quarta-feira, 16 de abril de 2014

DELIRIUM TREMENS


Para acabar com a ideia que muitos têm de que mulher não curte muito cerveja, eis aqui o primeiro post feminino do Breja de Luxo! E eu tenho que começar dizendo que eu mesma não era lá muito chegada a beber cerveja, ficava logo enjoada depois de um copo e não queria mais saber daquilo. Sempre preferi mesmo uns bons drinks, até que Denis me mostrou o lado bom da vida, hehe.
O que eu não sabia era que as cervejas que eu conhecia compunham apenas um estilo dentre vários que existem no mundo todo e que, perto de outros rótulos, Brahma e Skol – me perdoem os que gostam – nem parecem ser cervejas. Também tenho que dizer que essa é a minha opinião hoje, porque a primeira experiência com as cervejas especiais nem sempre é tão bacana, mas vamos lá!
A primeira cerveja que Denis me apresentou foi a Delirium Tremens, uma Belgian Golden Strong Ale, teor alcoólico de 8,5%, da cervejaria Huyghe, produzida inicialmente em 1989. Juro que fiquei encantada com aquela garrafinha azul e seu elefantinho rosa! 




Já imaginei que iria gostar, dada a fofura da garrafa, até que dei o primeiro gole e comecei a fazer caretas. A Delirium Tremens é muito fermentada, na verdade, é triplamente fermentada. Tem uma cor muito bonita, dourada, e dizem que seu aroma é frutado, apesar de eu ainda não ter o olfato tão apurado a ponto de identificar isso. Seu sabor, o motivo das caretas, é marcado pela presença do malte e lúpulo, ou seja, amarga um pouco mais do que eu estava acostumada, além desse amargor se acentuar no final, deixando um retrogosto não muito agradável. Mas essa ERA a minha opinião!
Depois da Delirium, fui provando outros rótulos e me interessando cada vez mais por cervejas especiais, principalmente as do estilo Weiss e Witbier, que são cervejas claras e quase não amargam. Como Denis gosta muito das Pale Ale, mais escuras e bem amargas, fui conhecendo algumas até que, inacreditavelmente, comecei a gostar. O que me fez pensar que as más impressões iniciais poderiam ser facilmente mudadas. Daí, provei de novo a Delirium Tremens e... gostei! Gostosa, encorpada, cheirosa e ótima para acompanhar uma boa carne, também podendo ser harmonizada com pães escuros e queijos. A Delirium Tremens já foi eleita a melhor cerveja do mundo e é realmente uma ótima pedida!
E como diria Denis: Cheers!!!