Bom, o final de semana foi ótimo
e como de praxe algumas cervejas foram degustadas, para a felicidade do meu
paladar, ou não! kkkk
Aproveitando o clima quente da
nossa querida cidade, resolvi provar três novas cervejas, Colorado Indica,
Pilsner Urquell e Erdinger Champ, dos tipos India Pale Ale, Pilsen e Weissbier,
respectivamente.
Começando pela Colorado Indica,
brasileira de Ribeirão Preto, considerada uma das 10 melhores cervejas
especiais encontradas no país. Possui em sua composição a rapadura, o que
potencializa o paladar e a cor, belíssima por sinal. Mas não vá achando que ela
é docinha por isso, seu sabor é bem forte, um amargor acentuado, e o teor
alcoólico um tanto agradável, 7%. Este amargor se deve ao seu estilo, as India
Pale Ale (IPA), criada para atender a demanda dos oficiais britânicos que
residiam na Índia durante o período colonial do século XVIII e para a bebida suportar
a longa viagem desde a Inglaterra, esta era produzida com bastante lúpulo,
conferindo um sabor frutado e um teor alcoólico maior que o normal.
Sobre minha posição a respeito
desta cerveja, encontrei uma boa rival para as cervejas de trigo. Fiquei muito
satisfeito com o sabor do estilo IPA e creio que outras deste estilo se
tornaram mais presentes nos meus finais de semana.
A respeito da harmonização,
combina bem com pratos fortes, mariscos e caças, mas não estava muito inspirado
para cozinhar, então fiquei só no aperitivo, uns quiabos bem fritos no alho e
cebola. Recomendo.
Não esquecendo, aos que
interessarem, pode ser encontrada no Supermercado Extra em Ponta Negra, seu
custo é em média R$ 10,00.
Como o final de semana é
curto, tive que aproveitar e degustar mais cervejas. A segunda, mas não menos
importante, foi a Pilsner Urquell, natural da República Tcheca, tradicional em
seu estilo, e que me fez repensar meus conceitos a respeito dela. Esta cerveja
foi feita pela primeira vez em meados do século XIX, e deu início ao seu
estilo, possui uma coloração dourada, límpida e que reluz ao sol, belíssima
vista!
Quanto ao seu sabor e aroma,
juro que não consegui distinguir tanto como os grandes degustadores de cerveja,
apenas um forte aroma de malte, que não tinha como não sentir. No seu paladar,
um amargor final com boa intensidade, altamente refrescante e o malte se fez
presente novamente. Duvido que acharei uma cerveja tão refrescante como essa,
pena não ter em mãos o copo ideal para saboreá-la. :(
Para harmonizar, pratos leves
com pouco tempero são ideais, para não sobrepujar o sabor da cerveja. Saladas, sushi,
frutos do mar são boas combinações para a degustação.
Para comprá-la tive que ir
além dos supermercados comuns, só a vi à venda na loja Eufrates, no Nordestão
da Prudente de Morais, seu custo gira em torno de R$ 25,00.
E para finalizar, pensando eu
ser com chave de ouro, tive uma decepção. Havia sido avisado por um amigo que
esta não seria tão agradável quanto as demais cervejas da Erdinger, descrente,
quis ver o que havia de errado com ela.
Esta cerveja foi feita para se
beber na garrafa, uma cerveja de balada, sem todos os atributos da Erdinger
Weissbier. Não achei seu sabor ruim, apenas esperei demais por uma cerveja que
tende a um propósito diferente.
Não consegui me segurar, e
acabei tomando-a num copo, queria conferir sua coloração, seu aroma e tudo
mais. Sua coloração é bem menos turva que as demais produzidas pela Erdinger, é
bem dourada, lembrando muito as Lagers, sua espuma tem duração muito rápida e
seu aroma suave. No sabor, senti um corpo leve, leve presença de sabores
cítricos e de lúpulo. Bem refrescante, isso não posso negar, fez o calor
diminuir.
Em uma comparação inevitável com
a Weissbier e a Dunkel, que gostei muito, esta ficaria com uma nota 7. Porém
entre as cervejas de balada, é uma concorrente forte da Budweiser, minha
preferida.
Encontrar ela em Natal não é nada
difícil, o Nordestão de Ponta Negra a vende por preços acessíveis, se não me
engano R$ 7,00.
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